terça-feira, 9 de maio de 2017

AVENTURA MARROCOS 2017 - II




Neste segundo dia da nossa aventura por terras do Rei Mohamed VI era suposto andarmos cerca de 380 kms para ficarmos em Melilla.

No entanto, à medida que íamos avançando pela belíssima N16, junto à costa mediterrânica, lembrei-me que por se tratar duma cidade-enclave espanhola, teríamos que cumprir as formalidades fronteiriças para entrar e, depois, sair... o que é sempre uma grande maçada.

Esta estrada N16, que percorre toda a costa norte de Marrocos é uma via fabulosa para se andar de moto ... tem um óptimo piso, larga, curvas bem desenhadas e "abertas" e proporciona aos seus viajantes paisagens lindíssimas.





Uma paragem num dos vários miradouros panorâmicos para uma foto














O almoço, como sempre é connosco, foi num tasco onde negociamos o "espaço" em troca do café e do chá no final da refeição.

Desta forma, conseguimos fazer um "tour" barato: levamos conservas e vinho (país de maioria muçulmana encontrar álcool é difícil), compra-se o pão e alguma fruta nas lojas e mercados por onde passamos, ... e assim conseguem-se poupanças interessantes.

Nesta viagem, já com combustível incluído, a "festa" ficou por cerca de 650,00 😀


Propus ao grupo que deixássemos "cair" Melilla e rumássemos a sul, em direcção a Oujda que distava de Fnideq pouco mais de 500 kms.



Mais uma paragem para desentorpecer os "quadrantes" e apreciar esta paisagem lunar que nos rodeava ... 樂



No que estava agendado inicialmente, Oujda  seria uma cidade de passagem e não de pernoita mas acabou por se revelar uma boa decisão pois esta cidade, a mais importante de Marrocos Oriental é fantástica... moderna, bem ordenada, com universidades, terminal rodoviário imponente, uma estação ferroviária que rivaliza com as melhores da Europa, largas e bem compostas avenidas.

E em Oujda voltámos a ficar num Ibis, desta vez num Ibis a sério 😀 pois o de Fnideq era meio "manhoso" ...

Ocupámos o jardim que rodeia a piscina do hotel com umas mesas e cadeiras, colocámos o assador que o Manuel Teixeira levou de Portugal a trabalhar e em breve o cheiro de chouriço assado já fazia acender luzes a abrir janelas no hotel ... 😀


Cada um de nós levou um pack de 5 lts de vinho para que não nos faltasse nada ... mas, alguns deles, talvez por estarem muito apertados, furavam-se e era preciso proceder a trasfegas ocasionais como, neste caso, o Zé Augusto e o Daniel Gomes estão a fazer.



E assim acabou o dia, não sem antes eu ter ido ao top-case buscar o mapa para decidirmos o que fazer no dia seguinte em termos de percurso e viagem.


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